quarta-feira, 6 de julho de 2011

A Thomas Edison do Café

Existem invenções que ficam marcadas para sempre. Entra ano e sai ano, e elas continuam fazendo parte do dia-a-dia das pessoas. Praticamente tudo  que usamos hoje em dia passou por uma atualização. A bicicleta é um ótimo exemplo. Outras invenções que se tornaram obsoletas e atrações de museus, serviram para originar novos produtos; por exemplo, a máquina de escrever. O teclado do computador é o seu irmão caçula. Olivetti que o diga. Há uma invenção que tem tudo a ver com este blog e combina perfeitamente com a questão da simples atualização: o filtro de café.




Sua primeira experiência com um filtro de café deve ter sido na casa da avó. Você via aquele simples “papel” deixando a bebida prontinha para ser degustada. Num primeiro momento deve ter pensado: “Será que alguém inventou isso?! É tão simples que no mínimo, antes de terem descoberto a bebida, já existia o filtro.” Não é bem assim. Ele só foi inventado em 1908. Muito tempo depois do surgimento do café.

Na Alemanha do início do século XX, mais precisamente em Dresden, uma simples dona de casa, sempre preparava o cafezinho pro marido. As vezes a bebida não ficava no ponto ideal, e a reclamação era comum. Um certo dia, a senhora Bentz percebeu que o problema do mal gosto poderia ser o coador de pano. Assim como, todo bom inventor, a dona de casa teve uma excelente ideia. Ela pegou uma lata de quase 13 centímetros de altura, e fez vários furos em seu fundo. Com um papel que era usado para absorver, na maioria das vezes, tinta (papel mata-borrão), tampou o fundo e escoou o café para o maridão. A bebida saiu sem resíduos e o gosto estava perfeito.

A senhora inteligentemente patenteou a ideia e começou a comercializar o produto. No começo eram vendidos juntamente com as latas de alumínio. Apenas em 1919, além do alumínio, os clientes começaram a encontrar o produto em porcelana e cerâmica.

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